terça-feira, 24 de julho de 2012

Tricolor na contra mão.



O São Paulo sempre foi um dos times com um molde administrativo exemplar, ganhou muitos títulos de 1990 até 2008.
O time tinha em sua base a formação de craques em sua base, sempre revelando um ou até mais de um bom jogador por ano.
O departamento de marketing era um dos melhores do país com ações arrebatadoras que traziam muita receita e aumentava o número de torcedores ano a ano.
Um balanço financeiro invejável e positivo.
Tinha um modelo de gestão onde a democracia e a renovação eram a chave do sucesso para estas empreitadas.
Até que o ditador foi eleito, o Hugo Chávez do futebol assumiu a direção do tricolor, e poder e o scoth tomaram conta da cabeça do Juvenal Kadafi e o tirano deu um “golpe de estado” no São Paulo.
A partir daí o clube entrou na contramão da tendência esportiva, sem formação de muitos jogadores de ponta pela base e os poucos que forma, nem todos são aproveitados.
O marketing do clube sucumbiu junto com os patrocinadores fazendo a receita do clube cair bruscamente e perder o equilíbrio financeiro.
A democracia e renovação foram jogadas nas latrinas do Morumbi e a descarga foi acionada por este louco desvairado que quer se perpetuar no poder do clube.
O time contrata mal seus reforços e gasta errado o pouco dinheiro que tem.
O futuro que vejo para o tricolor é sombrio nas mãos deste déspota futebolístico, já se vão quatro anos sem títulos.
Como se tira um tirano do poder?
Com um levante organizado e sem violência, é isto que a torcida deve fazer, não entrar mais no estádio e boicotar a diretoria, não comprar mais nenhum produto oficial, protestar seguidamente com inteligência e sem violência.
Afinal em tempos democráticos, viver em uma ditadura é estar na contramão do bom senso.

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